Bancos estão prontos para conceder mais crédito consignado, com maior prazo de carência
Foram concluídos os ajustes operacionais que possibilitam o aumento da margem consignável de 30% para 35% e permite carência de até 120 dias
Os bancos brasileiros já estão preparados para conceder mais crédito consignado a seus clientes e, mediante acordo, dar carência de até 4 meses para novos e antigos empréstimos nesta categoria. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) comunicam que suas instituições filiadas concluíram o processo de adaptações internas para adequação ao disposto na Lei 14.131, sancionada em 30 de março, que aumenta a margem de 30% para 35% para os empréstimos consignados e permite carência de até 120 dias.
“As medidas têm como principal objetivo aliviar a pressão sobre os orçamentos familiares, disponibilizando mais prazo e recursos para os servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS, e empregados de empresas privadas, através de um empréstimo barato e de longo prazo”, diz Isaac Sidney, presidente da Febraban.
Essa ação se soma aos esforços que o setor bancário tem empreendido, desde o início da pandemia, para a preservação da atividade econômica e proteção ao consumidor e ao crédito, especialmente para subsidiar as necessidades emergenciais de clientes e usuários de serviços financeiros.Nas últimas semanas, foram feitas as adaptações necessárias nos sistemas de processamento e gestão da folha de pagamento dos órgãos públicos responsáveis pelos principais convênios de consignação no país, para tornar viáveis as novas medidas.
Os clientes já podem procurar as instituições financeiras para que, dentro do interesse e conveniência entre as partes, possam buscar mais crédito ou venham a ter maior flexibilidade no cumprimento de suas obrigações financeiras, conforme avaliação caso a caso.A lei, de autoria do Executivo, teve como relatores o deputado Capitão Alberto (REP-AM), na Câmara, e o senador Plinio Valério (PSDB-AM), no Senado.
O crédito consignado possui uma carteira de R$ 446,7 bilhões, de acordo com dados de fevereiro do Banco Central, sendo que a grande maioria desta carteira está concentrada em operações de aposentados e pensionistas do INSS e junto aos servidores públicos. Esta carteira, além de apresentar crescimento constante, tem demonstrado consistente queda nas taxas praticadas junto aos clientes.
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