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O homem que morre rico, morre desonrado

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Andrew Carnegie teve uma infância com poucos recursos. Seu pai era um pobre tecelão e sua mãe uma dona de casa protetora.

De origem escocesa, sua família emigrou para os Estados Unidos em busca de melhores condições.

Aos 13 anos, o menino Andrew, sem tempo para estudar, cumpria uma jornada de 12 horas por dia ganhando um dólar por semana como aprendiz de tecelão na Pensilvânia.

Aos 15 anos ingressou em uma empresa de ferrovias, a Pennsylvania Railroad. Aprendeu com seu chefe, Thomas Scott, o espírito do empreendedorismo.

Em 1865 demitiu-se de seu emprego para fundar sua própria empresa, a Companhia de Aço Carnegie.

Aplicando seus conhecimentos, investiu pesado no processo Bessemer de fabricação de aço e atingiu o total domínio da indústria metalúrgica da cidade de Pittsburgh.

Após a Guerra Civil Americana, o magnata passou a ditar preços para o aço, para os vagões de trem e para o mercado imobiliário criado pelas rotas ferroviárias nos EUA.

Andrew Carnegie vendeu a empresa siderúrgica Carnegie para o banqueiro J. P. Morgan por 480 milhões de dólares e tornou-se o homem mais rico do mundo. Carnegie passou seus últimos anos de vida como filantropo.

A partir de 1901, a atenção se desviou da acentuada perspicácia empresarial para o espírito altruísta, em que dedicou-se a projetos filantrópicos.

Sua primeira doação foi realizada em sua terra natal, Dunfermline. Ajudou a construir 2800 bibliotecas nos Estados Unidos, museus, salas de concerto, montou fundações, fez doações para instituições de educação, construiu o famoso Carnegie Hall e o Palácio da Paz em Haia.

Seus esforços se manifestaram em várias formas de filantropia. Em 1910 criou a Carnegie Endowment for International Peace, instituição não lucrativa direcionada ao entendimento diplomático das nações.

Em 1898, escreveu o manual O Evangelho da Riqueza, onde defendia a riqueza como um fundo de confiança a ser administrado em beneficio da comunidade.

Carnegie sentia que tinha uma obrigação para com a sociedade que lhe havia oferecido tantas oportunidades. Segundo o ele, ciência, educação e paz eram as condições mais importantes para o progresso.

Casou-se, em 1887, com Louise Whitfield, fazendo-a assinar um contrato pré-nupcial aceitando a doação da maior parte da sua riqueza às propostas educacionais e de caridade.

Morreu em Lenox, Massachusetts (EUA), aos 83 anos, em sua mansão. Cumpriu sua missão social doando em vida mais de 350 bilhões de dólares.

“O homem que morre rico, morre desonrado”, dizia.

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