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Ordem para mim, desordem para vocês

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Pode parecer contrassenso para um empreendedor dizer o que direi aqui, mas há um ponto em que o crescimento financeiro deixa de ser saudável.

Os lucros são conseguidos com base na ganância, e isso, invariavelmente, resulta em poucos ganhando muito e muitos ganhando pouco — o que resulta em males maiores.

Falando mais especificamente, quando se chega a um patamar em que o dinheiro se torna “infinito”, não resta outra coisa a não ser ampliar o poder. Leia a fundo a história dos Rockfellers e Rothschild e saberá do que estou falando.

Não é preciso pensar muito para compreender que o poder corrompe e endurece até o mais sábio dos homens. Ele caminha de mãos dadas com aquilo que derrubou Lúcifer do céu: orgulho e soberba.

Lembre-se de Salomão que, mesmo sendo o homem mais sábio e um dos mais poderosos de seu tempo, desviou-se do caminho.

Isso explica, por exemplo, porque homens muito ricos investem em agendas que colaboram com o caos e a destruição da sociedade. Também aponta porque bilionários como o Sr. Bill Gates vivem tendo ideias absurdas, como querer tapar o sol.

Grandes fortunas de velhos que chegam aos cem anos no mais alto conforto são investidas em eugenia desde o começo do século XX. As famílias mais ricas do mundo continuam numerosas, tradicionais e conservadoras, enquanto as fontes que as sustentam aplicam rios de dinheiro em “novos modelos de família”.

O lema parece ser: “Ordem para mim, desordem para vocês”.

Uma vez que você vive uma vida sem dificuldades e desfruta de grande autoridade e influência, você se torna um deus e, como tal, perde os escrúpulos.

Com base nisso, compreendemos o porque parte das grandes religiões e a alta filosofia não condenarem o dinheiro e a riqueza em si, mas trazerem exortações sobre o mal que eles podem causar: muito poder e muita riqueza são quase sempre opostos à virtude.

Não à toa Cristo encarnou em uma família simples da Judeia, disseminou sua mensagem entre os pobres e foi rejeitado entre as elites. Não à toa os estoicos decidiam viver moderadamente, mesmo estando em posições elevadas — Sêneca e Marco Aurélio são exemplos.

Não quer dizer que seja fácil, mas uma fórmula para prosperar sem tornar o diabo é colocar a Verdade acima dos desejos, e entender que a riqueza não está em quanto se acumula, mas em quanto se compartilha.

Se sua riqueza não o transforma no Bom Samaritano, que tinha dinheiro e era caridoso, e por isso decidiu cuidar do homem que encontrou caído na estrada, sua fortuna servirá apenas para levá-lo confortavelmente ao fogo.

Para reforçar a mensagem, fique com a frase de Andrew Carnegie, o homem mais rico do seu tempo, e que doou a maior parte de sua fortuna para caridade antes de morrer: “O homem que morre rico morre em desgraça.”

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